Algumas crianças podem apresentar dificuldades físicas, sensoriais, respiratórias ou gastrointestinais, tornando o ato de comer desagradável e perigoso. Elas fazem escolhas alterando os padrões alimentares para se protegerem. Cada criança reagirá de uma forma a um determinado evento ou vivência. Por exemplo: uma criança com refluxo grave se recusará a comer quando estiver com esofagite, porém com a melhora do quadro poderá voltar a aceitar os alimentos. Outra criança com refluxo leve pode interpretar que comer é perigoso e doloroso e pode se recusar a comer. Toda criança que apresenta dificuldade para comer está apresentando um continuum entre mente e corpo.

As crianças que vivenciam a alimentação como um momento de tensão seja porque comem por pressão externa ou por terem a memória de desconforto (secundário à doença do refluxo gastroesofágico, alergias alimentares, distúrbios de deglutição, por exemplo) podem se tornar altamente temerosas ao alimento.

Essas crianças precisarão de ajuda para entender que elas têm alternativas e escolhas, e que elas podem desenvolver uma nova relação com os alimentos e refeições. Aliado a isto, precisarão de ajuda para desenvolver habilidades motoras orais que podem não estar desenvolvidas ou estar atrasadas por falta de experiência ou dificuldades nas áreas sensório-motoras.

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FONTE: Morris, Suzanne Evans e Junqueira, Patrícia. A criança que não quer comer. Compreenda as interconexões do seu universo para melhor ajudá-la. Bauru, SP. Idea Editora, 2019.