Epigenética, resumidamente, é a ocorrência de eventos moleculares no DNA sem afetar a sua sequência.

Sabemos hoje, que a atividade genética pode ser regulada a partir de alterações químicas no DNA, ou seja nos nossos genes, sem modificar a sequência dos pares de bases do DNA. As alterações epigenéticas impactam na expressão da informação genética, interferindo em quais genes permanecerão ativos, influenciando na fisiologia de um organismo.

Ou seja, somos mais o que os nossos genes fazem, do que apenas o que os nossos genes contêm!

A epigenética está atuando no nosso corpo a todo momento. O que comemos, bebemos ou atividades que praticamos, podem alterar o padrão epigenético das nossas células.

Inclusive, estudos apontam a possibilidade de que marcações epigenéticas sejam passadas de geração em geração.

Um exemplo disso é o famoso estudo da “Fome Holandesa”, que identificou que netos de holandeses que passaram fome durante a Segunda Guerra Mundial, apresentavam quadros de obesidade, maior incidência de insuficiência renal e traços de esquizofrenia.

Pesquisadores clínicos estão em constante investigação das alterações epigenéticas em todo o genoma. Essa abordagem tem sido amplamente utilizada, principalmente, na investigação de alterações relacionadas a um grande número de doenças humanas, como câncer, autismo e doenças autoimunes, entre outros, além de uma constante busca pelo desenvolvimento de terapias com possíveis alvos epigenéticos.



Singular Medicina, a Precisão que faz a diferença.

Epigenética, os Genes e Suas Ações Além do DNA